Curtindo um curta

 

Uma série de fatores que não vem ao caso fazem com que eu tenha uma grande tendência a pegar no sono depois de alguns minutos sentados num sofá. Para pessoas que tenham esse mesmo problema, recomendo que assistam a curta metragens. A maioria deles dura cerca de 10 minutos, geralmente não há enrolação na estória e se esta for ruim, você terá perdido o quê? Mal dá tempo de ficar entediado. Dá pra assistir até no ônibus ou trem se tiver algum dispositivo que acesse a internet. E têm coisa muito boa por aí. Pra exemplificar peguei três que achei agora fuçando na internet e que gostei.

O primeiro é o que mais gostei. Um thriller americano chamado He dies at the end. Foi escrito e dirigido por Damian McCarthy e tem duração de apenas 4 minutos. Não se deixe desanimar pelo título, que meio que entrega o que irá acontecer. O filme cumpre seu papel, principalmente se como eu, você o assistir à noite, usando fones de ouvido e sozinho. Recomendo.

Na sequência vem o espanhol 7:35 de la mañana de Nacho Vigalondo, que foi indicado ao Oscar de melhor curta em 2004. Tem 7 minutos de duração e dedico à todas as pessoas que adoram aquelas cenas em que o cara surpreende a menina com uma canção, como Tom Cruise em Top Gun ou Heath Ledger em 10 coisas que odeio em você.

Finalizando posto o inglês Call register, estrelado por Martin Freeman de O guia do mochileiro das galáxias e O hobbit. O problema deste é que não achei legendado, mas se você se vira um pouco no inglês, saiba que é muito legal. Dois amigos acidentalmente ligam para a mesma garota, que um já saiu e o outro quer sair, sem que ela saiba que os dois se conhecem e pior, estão sentados um ao lado do outro durante as ligações. A cada contato, rola uma reviravolta seguida logicamente por um feedback na conversa entre os dois. O curta lembrou-me muito o estilo de escritores ingleses como Nick Hornby de Alta Fidelidade e Mark Barrowccliffe de A Namorada Nº 44 de Harry Chess.

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