Houve um tempo em que aquela turminha esperta que que adora aprontar milÊhuma confusões da Sessão da Tarde não reinava sozinho nos corações das crianças, pré-adolescentes e vagabundos desempregados em geral! No final da década de 8o e início da de 90 a Globo a exibia no fim da tarde a Sessão Aventura, faixa da programação que passava uma série a cada dia da semana. Também havia uma alta rotatividade de títulos, de tempos em tempos eles trocavam todas as séries.
No começo o tema principal das séries era ação, salvo engano passava por lá: O Incrível Hulk (sim, aquele da musiquinha triste no final), As Panteras, Casal 20, SuperMáquina, Águia de Fogo, e por aí vai. Depois começaram a passar algumas sitcoms ( em uma época nós nem sabíamos que porra era isso) tais como: Caras e Caretas, O Primo Cruzado (está aí uma série que também merecia um artigo só pela dublagem brasileira), Super Vicky, Alf, e lá vai fumaça.
Mais ou menos nessa época, entre todas essas séries toscas (Ah, você que tem entre 28 e 35 anos, pensando agora ” Qué isso!? Esse tempo que era bom! Tanta coisa legal para assistir !” lhe desafio a tentar assistir essas série hoje sem achar tudo uma merda) estreou uma série ainda mais tosca e obscura no programa chamada: Herói por Acaso (My Secret Identity no original). Na história um guri viciado em história em quadrinhos, Andrew Clements é atingido por raios de um experimento de seu vizinho cientista-louco e ganha super-poderes. O plot da maioria dos episódios consistia em como Andrew, ajudado por seu vizinho, iria salvar a pátria sem demonstrar seus poderes.
(Humm, acho que já vi um plot parecido em algum lugar…
Talvez por ter sido feita no Canadá, Herói por Acaso destoava das outras da época, tinha uma cara meio de novela, além de ter efeitos visuais sofríveis mesmo para época.
Mas cara, eu era louco por essa porra! Não pela série em si, mas porque o personagem principal era colecionador de quadrinhos e além das referências aos personagens ele tinha as paredes dos quartos tomadas de gibis, no formato americano com um monte de título que eu nem sonhava que existia. Por mim nem precisava ter história ou personagem na série! Poderiam ficar filmando o quarto do moleque por 30 minutos que para mim já seria fantástico Enquanto isso, eu aqui no Brasil, comprando uns poucos gibis formatinhos com histórias picotadas pela editora Abril, juntando uma ou duas pilhas dele com muito esforço.
Tentei várias vezes coloca-los na parede igual na série, o que só serviu para fuder com as paredes do me quarto e estragar a capa de algumas edições.É amiguinhos, ser nerd baixa-renda na era do Cruzado, não era fácil não! Para relembrar esses tempos difíceis, fiquem com esse episódio da série aqui em baixo,que um abnegado resgatou de algum VHS antigo.
PS:01
(Só para não acharem que eu sou totalmente maluco lembrem-se que era início dos 90, muitos anosa ntes do ADVENTO da Internet e quando os quadrinhos era uma mídia ainda mais renegada do que é hoje aqui no Brasil)
PS:02
Não, eu não escrevi esse post só para falar mal de Smallville.


Sem querer ser nostálgico, antes Sessão Aventura que Malhação. Célebre os tempos de Profissão Perigo e (Space Cop)Gavan
Grand McGiver! O Homem que nos fazia acreditar que com um chiclete e um clips poderíamos fazer uma bomba-atômica!
Desculpe, mas esse seriado não é do meu tempo.
Com certeza, na época que ele passava você já não assistia mais Sessão Aventura
Então faz um post ai do Tarzan rsrs