Ok, lá vamos nós dar outra estilingada de pelanca na DC e seus novos 52:
Depois dessa edição, sou obrigado a reconhecer que dos títulos que estou lendo dos Novos 52, Liga da Justiça é o que mais tem me irritado, tomando o primeiro lugar do Arqueiro Verde.
Não é o pior, dá até para dizer que é mediano levando-se em conta que é um título mensal mainstream e também não acho o desenhista Jim Lee essa porcaria toda que muita gente acha (Ok, ele está congelado nos anos 90, desenha estátuas e enfia 5 páginas duplas em uma história com 20 páginas mas não é o principal problema aqui).
Agora o roteiro é de uma preeeeguiçaaaa…
Já sabia que essa nova Liga renascida e que se passa no passado da atual cronologia do Universo DC mostrando o primeiro encontro dos maiores heróis da DC não era lá essas coisas, que estão tentando passar para o papel o conceito de blockbuster que existe no cinema: entretenimento rápido cheio de porradaria, explosões e história rasa, sem causar grandes emoções ou reflexões.
Mas essa Liga do Geoff Johns não consegue nem divertir, é só um amontoado de clichês , com personagens sub-aproveitados e sem nenhuma química entre eles. Os heróis vão tropeçandos uns nos outros e,sem se conhecerem direito, são obrigados a se unir contra uma ameaça alienígena em comum além de disputarem quem consegue ganhar o troféu Nuno Leal Maia de canastrice.
(Claro que quem leva sempre é o Hal Jordan, batendo o seu próprio recorde histórico de cretinice nas mãos de Johns).
“Ah MÃÃÃSS isso é a mesma história da formação clássica da Liga na década de 60, os heróis se unindo contra um ataque extra-terrestre:”
Sim, você está certo!
“E também é o mesmo plot reutilizado no incensado trabalho do Mark Waid Justice League Year One”:
Correto novamente!
E aí está um dos pontos que critico: É a mesma história, apenas trocando alguns personagens e sem desenhar ninguém com a cueca por cima da calça! Year One é uma obra prima, a história definitiva da Liga então já que era para iniciar do zero, que se fizessem algo novo. Também arrisco dizer que a atual fase consegue ser mais rasa que a história de origem da década de 60, tempo do quadrinho-moleque, quadrinho de várzea em que tudo era muito simples.
Além da Liga, na revista ainda é publicado Capitão Átomo que é um desperdício de papel e conceito, já que poderiam explorar mais a idéia do ser mais poderoso da Terra perdendo a conexão com a humanidade como fizeram com o Dr. Manhattan, contra parte do personagem em Watchmen e a nova Liga da Justiça Internacional, que eu acho legalzim, porque mesmo não sendo 1% do que foi a primeira LJI, sou macaco de auditório de qualquer merda que fazem que remeta à minha fase preferida da Liga, além de utilizarem alguns personagens daquela fase.
De tempos em tempos, fico de saco cheio e paro de ler quadrinhos (sou um verme, acabo sempre voltando), mas mesmo nos períodos mais longos sempre comprava uma ou outra edição da Liga. O título sempre foi minha conexão com a DC, agüentei firme até a terrível fase escrita pelo James Robinson, com o Congorila (?) como membro da equipe.
Mas agora a revista está por um triz de sair da lista de compras do mês.
(Só não saiu ainda porque sou um verme)
Nota em Homenagem aos bons tempos da LJI:
3 BWAHAHAHAHAS
(De 10 BWAHAHAHAHAS disponíveis)




Pingback: DC Comics Apelando em Imagens de Divulgação de Suas Novas Séries? | Uatafókin is This!!!