Há muito tempo atrás, em uma galáxia muito, muito distante… mentira, há algum tempo atrás, não me recordo quem (acho que foi minha mãe) tem a genial(sem ironia) ideia de fazer uma brincadeira com meu filho pra ensinar(induzir) a ele não falar palavrões. Não estou ironizando mesmo, porque a brincadeira educativa funcionou. O moleque não fala palavrão nenhum até hoje e repreende a todos que falam perto dele e aqui é o ponto que me levou a criar esse post.
Como funciona a brincadeira? É bem simples. Cada palavrão falado o autor deve pagar R$1, então se ele falar ele deve R$1 pra gente e se nós(eu, minha esposa, meu pai e minha mãe) falarmos devemos R$1 pra ele, fora ter de ouvir o “óóó olha a boca, Um real”.
Como disse anteriormente funcionou e raramente( mas raramente mesmo… tipo sexo entre casados) o pequeno solta um palavrão. Em contra partida eu e meu pai temos esse mal costume e consequentemente estamos tendo nossos bolsos lesados quase que diariamente por conta desta brincadeira… e a coleção de carrinhos da hot wheels, bey blades e afins dele só aumentando.
Já fálido cansado de pagar tanto aproveitei um dia uma outra ideia que novamente partiu de minha mãe(ela é boa nisso hein) pra tentar decontar os “um real” aqui e outro ali, já que a recíproca não é a mesma e ele não utiliza-se da maneira mais simpatica e elegante de expressar o verdadeiro sentimento por trás de uma expressão. A idéia é que a cada digamos “mal-criação” ou “desobediência” no primeiro instante o pequeno deixa de cumprir sua “obrigação” e também deve R$1. Excelente… desde então minha conta diminui da casa de uns R$10 ou R$15 semanais, pois para uns R$5 ou R$8… não quele seja mal educado, mas estou utilizando de qualquer brecha jurídica para diminuir meus gastos… tipo “Gustavo, vai tomar banho” – “Ah, pai eu to jogando” – “óóó, pode descontar R$1”.
Todo mundo sabe que um bom palavrão empregado no timming correto tem o poder de expressão maior do que qualquer elemento de comunicação no mundo, então isso é tudo em prol da comunicação e expressão (entre adultos) hehehe 🙂
Curiosidades:
– Desde que a patroa voltou a pegar no batente, o pequeno fica na casa dos avós na parte da manhã até ir pra escola a tarde. Eu não sei o que rende mais financeiramente, se é a patroa trabalhando ou ele colhendo os frutos dos “Um real” do avô.
– Umas duas ou três semanas atrás, fomos ao estádio assistir o jogo do Verdão e logo no caminho para pegar o trem, já mandei um palavrão e tomei na cara o “óóó olha a boca, Um real”. Argumentei com ele que em dia de jogo no estádio não ia ter como, iriamos falir então pedi uma folga pra ele. Ele entendeu e 2 minutos depois, outro palavrão e ele “óóó olha a boca, mas não precisa dar Um real”.
– Uma das músicas que tocamos hoje é “nada a declarar” do Ultraje e cada vez que o Gu vai no ensaio eu tenho que deixar de fazer back vocal correto no refrão e troco o cu pelo Gu… senão são R$13 por ensaio… fora os que escapam durante o ensaio.
– Certa vez soltei uns 3 palavrões seguidos e tomei um “óóó olha a boca, me deve três reais”. Como não queria deixar acumular a dívida, saquei a carteira mas tinha apenas uma nota de R$5… olhei pra ele e claro ele não tinha troco então falei “Enfia no cu essa porra” apenas pra arredondar o valor.
– Se você não está perto de nenhum pequeno como ele, Clica aqui e veja na desciclopedia uma lista dos palavrões mais comumentes utilizados e como utiliza-los.
PS – Gu, o acordo não contempla palavrões escritos, apenas pronunciados oralmente então não te devo porra nehuma pelo que foi dito escrito aqui.


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