Fui assistir “A Origem dos Guardiões”neste final de semana.

Era uma animação que eu aguardava fazia algum tempo. Tinha gostado bastante da idéia.

Imaginar que personagens infantis fossem uma espécie de “super-heróis” milenares com a função de proteger as pessoas de outras entidades milenares (na versão evil) era bastante promissor. Guardadas as devidas proporções, lembrei da versão de “Sonhos de uma Noite de Verão” de Sandman…

E fui eu, leve e faceiro. Completamente pronto pra gostar do filme!

Infelizmente… Me DeCepcionei

Poderia ser complacente e dizer que o filme não é ruim mas, infelizmente, é.

Primeiramente, não entendi a escolha de Jack Frost para personagem principal, embora isso seja indiferente para brasileiros, considerando a participação do “The Rock”  da Fada-dos-Dentes como um dos guardiões. Até o próprio Sandman sofre com falta de conhecimento por parte das crianças.

Ainda assim, acho que isso não foi o “cerne” do problema. Personagens populares como papai-noel e coelho-da-pascoa deveriam carregar sozinhos o filme.

Assisti a animação com alguns pequenos em volta e não senti a animação que esperava. Tampouco havia uma história que envolvesse os adultos.

Perto do final, algumas crianças entraram no clima de “I want to believe”, mas mesmo assim, não emplacou muito bem… Foi mais ou menos assim:

Talvez, tudo ocorreu pela falta de empatia com o Papai-Noel um pouco fora do que as crianças gostam. Ou numa história bastante centrada em detalhes ligados a fada-dos-dentes ou no próprio Jack Frost, ambos desconhecidos do público em geral.

Pensando na história em si, recomendo ao Papão-Comeu Papai-Noel e sua trupe, que tenham mais medo desse casses caras aqui:

Mas acima de tudo, a história se arranja para resolver seus próprios problemas. Passa 90% do tempo tendo as crianças como pano de fundo e depois corre para buscar sua solução através dos pequeninos. Nesta hora, foi inevitável comparar a ineficiência deste filme frente a Monstros S.A. ou Toy Story.

Lembrei muito de um filme bem meia boca, que é “Ladrão de Raios”, baseado em um livro que vem da mesma escola do tosquíssimo “Crepúsculo”. O mote do filme é: “Como dar real importância ao escolhido?”

The chosen one:

No final das contas, fui muito longe pra comentar sobre um filme com potencial mas que não chegou onde podia. No máximo, legauzin…

E para os sites “especializados” que disseram que era uma versão de Vingadores para o maternal, claramente mostrando que desprezam um dos filmes mais legais do ano, FKDK: