Sei que este Blog é feito e direcionado à Nerds pessoas bem informadas, mas achei bacana deixar registrado nos nossos Posts esta curiosidade para as pseudo pessoas normais.
Lembre-se que este CTRL C – CTRL V Post é resultado de não ter o que fazer muita pesquisa.

No começo das décadas de 30 e 40, a impressão de gibis se dava de duas formas: preto e branco ou em quatro cores. Em geral, esse tipo de revista era feito para ter o menor custo possível e, portanto, eram usadas as piores gramaturas de papel possíveis e os métodos de impressão mais rápidos e baratos.
A impressão colorida ficava reservada apenas à capa, já que essa era mais cara e exigia que as tintas fossem aplicadas em quatro estágios diferentes, um para cada cor. Porém, havia um problema nesse método: quando uma produção muito grande de revistas devia ser impressa, as máquinas precisavam trabalhar na velocidade mais rápida possível. Com isso, elas acabavam se desalinhando e precisavam de ajustes frequentes, o que explica, por exemplo, o fato de que muitos gibis trazem o colorido da imagem para fora do contorno.
Para evitar esse tipo de imperfeição, as revistas começaram a ser feitas com contornos muito precisos e impressos em um preto muito escuro, além de, normalmente, contar com objetos que podiam ser pintados com uma única cor.
Essas restrições levaram os artistas a adaptar os seus trabalhos para funcionar melhor nesses moldes. Para isso, o uso de dois métodos principais ajudavam a contornar o problema: uma técnica de pontilhismo, conhecida como halftone, e a utilização de cores sólidas muito escuras, que chapassem uma área. Em outras palavras, era necessário manter simples a colorização da arte, sem abusar das cores.
Vamos a cueca propriamente dita
O problema é que, com as limitações descritas acima, os artistas sentiram certa dificuldade ao tentar demonstrar características de força e poder. Assim, a indústria passou a enfatizar os detalhes masculinos ou femininos de cada personagem, com variações de cores ou linhas que ajudam a dividir regiões da cintura, pélvis, pés, mãos e peito.
O problema é que essas divisões podem ser pequenas demais e insuficientes dependendo da cena em que o personagem aparece. Na imagem acima, por exemplo, podemos ver que a figura do centro possui uma pélvis que se confunde com as pernas do Homem de Aço, tornando-a achatada e esquisita. Já a figura da direita realça a pélvis com linhas que dão a sensação de volume em uma região que poderia ser problemática para a moral da década de 40. Entretanto, colocar uma cueca por cima da calça resolveria todos os problemas, como pode ser visto no quadro da esquerda na figura abaixo.

Olha aí todo mundo de cuequinha

Na verdade, até mesmo heróis com uniformes de uma única cor às vezes precisam de uma cueca para que o desenho possa compensar essas limitações. No quadro replicado acima, por exemplo, é possível perceber que até mesmo o Tocha Humana, do Quarteto Fantástico, está usando uma, além de Reed Richards.
Hoje, o visual dos heróis está mudando. Com melhores técnicas de impressão, já podemos perceber uma grande mudança no uniforme atual do Superman. Ainda é possível notar algumas linhas que separam a pélvis das pernas do herói, mas pelo menos ele se livrou da cueca vermelha por cima da calça.

Este CTRL C CTRL V Post teve como fonte: Quora

“Linhas que dão a sensação de volume”… Sei…