No final de semana passada estreou o mais recente filme do Carcaju, que mesmo não fazendo uma bilheteria tão expressiva comparado com os recentes “Homem de Ferrro 3″e “Homem de Aço” ainda assim foi o mais visto no fim de semana.
Pelo que tenho acompanhado a recepção dos fãs e veículos especializados foram bem mornas. Mas o quê Chris Claremont, autor da mini-série que serviu como base para o filme achou do “The Wolverine”*?
Sean Howe do Vulture resolveu ir perguntar diretamente a Claremont , que além de ser autor da já citada mini-série ao lado de Frank Miller, é o mais importante roteirista na história dos X-Men sendo também o responsável junto com John Byrne pela popularização do grupo mutante no início dos anos 80.
Os escritor disse ter gostado bastante dos dois primeiros atos do filme, mas disse que no terceiro o filme deixou a história e as motivações dos personagens em segundo plano, para cair na ação e porradaria generalizada, o que na opinião dele acabou sendo um passo atrás no desenvolvimento da trama. Diz entender a escolha do diretor James Mangold por um caminho mais clichê e massaveístico, afinal é muito mais difícil ser ousado com um o risco de mandar para as pikas um orçamento superior à U$ 100 milhões do que em quatro gibis mensais que devem custar unsU$ 25.000 para ser produzido. Acaba reconhecendo que o filme é um bom blockbuster de verão, mas que ficou bem aquém do que ele estava esperando.
Para Claremont o mais importante na fase em que escreveu o personagem nos X-Men era mostrar a dualidade dele : se de um lado ele era um assassino impiedoso, quase um animal selvagem , de outro ele estava sempre perseguindo objetivos nobres para tentar provar aos outros e a si mesmo seu valor. E para provar que ele não é da turma “dazinimigas recalcadas”Claremon diz ter se se sentido honrado por ver alguns conceitos e frases criadas por ele ganharem vida nas telonas, mesmo não tendo recebido nenhum puto ou qualquer reconhecimento por eles:
No primeiro filme do Wolverine, quando ele olha para a Raposa Prateada e diz ( a fala que eu escrevi) “Eu sou o melhor naquilo que faço, mas o que eu faço não é nada bonito de se ver” eu estva na platéia soltando um “Yesss”com a minha mulher me cutucando com o cotovelo pra que eu parasse com aquilo. Estes são os momentos bacanas.
Pois é, o cara presta um tremendo de um serviço para a Marvel e não aparece nem um “Special Thanks”no final do filme para ele.
Se bem que, pelo que andam falando do filme (eu ainda não vi) e levando se em conta “Wolverine Origens” talvez tenha até sido melhor não incluírem o nome dele…
*Imortal é a minha rima