Nesse espaço (quase) semanal já passaram algumas bandas que só existiram na ficção ou que derivaram de outras mídias.

E teremos mais uma hoje:  The Sex Bob-omb, a banda do Scott Pilgrim nascida nos quadrinhos e que tomou forma na adaptação cinematográfica do personagem.

Ok, você pode não ter gostado de assistir “Scott Pilgrim contra o Mundo”, concordo que não é um filme para todo mundo. Agora, se você leu a série em quadrinhos e não gostou, sinto lhe dizer que você está proibido de tocar em qualquer gibi, jogar videogame, ouvir qualquer tipo de música, e de se envolver em qualquer coisa relacionada a cultura pop. Essas coisas não são para você.

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Poucas obras conseguiram mesclar tantas referências diferentes sem forçar a barra e as colocando à serviço de uma história quanto a criação de Bryan Lee O’Malley.  Só por isso não ha como não soltar um sorrisão quando quando Kim Pine berra: “We are Sex Bob-Omb!”

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Beira a tosquice? Sim, claro! Pois é apenas mostrado meio por cima no filme, mas nos quadrinhos fica claro que Pilgrim e seus amigos, não eram tão bons músicos assim. E ao contrário de outros filmes (como Backbeat) não formaram uma banda de músicos de verdade para gravar às músicas. Quem está ali tocando são os próprios atores que, com exceção de Michael Cera intérprete de Pilgrim, não tinham nunca tocado nem campainha  na vida.

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Sob a batuta do produtor do Radiohead Nigel Godrich e com a ajuda de Beck (o cantor, não o baseado que compôs todas as músicas do grupo fictício) os atores tiveram que aprender a tocar os instrumentos (ui) de seus respectivo personagens e ensairam durante algumas semanas como uma “banda de garagem”de verdade.

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E como se não bastasse toda a “legalzice” dos SexBob-omb, toda trilha sonora do filme é boa, com músicas do próprio Beck, Franck Black, Rolling Stones e da banda Plumtree autora do som que deu nome e  inspirou a criação de O’Malley:

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Ainda não curtiu? Humpf!

Parece que alguém aqui nunca vai estudar no Instituto Xavier para Jovens Superdotados…