Ainda no clima de ZUM ano de UATAFÓKIN, acho interessante contar um pouco de como o blog surgiu e o que o manteve no ar (ainda que trançando as pernas)durante um ano.
Não que alguém se importe, é que dei uma vasculhada e não encontrei nada um pouco menos irrelevante para publicar aqui.
Ter um blog coletivo é uma idéia que eu e (principalmente) o @Porconauta tivemos há algum tempo. A princípio a idéia dele seria um blog sobre futebol, mas conhecendo minha doença de torcedor fanático resolvi não entrar no blog que ele montou, o falecido Help Desk F.C . Continuei postando de vez em nunca em meus QUATROS blogs, já que com o passar dos anos o tempo foi ficando cada vez mais escasso. Vira e e mexe voltávamos a tocar no assunto de fazer um blog , mas desta vez para falar de filmes, games, quadrinhos e essas merdas. Mas o projeto nunca saía nada do papel.
E tinha outra coisa que da minha parte atrapalhava esse projeto: falta de assunto! Passei a ler cada vez menos quadrinhos, ver menos filmes, séries e tudo mais que permeia a tal da cultura Pop. Não foi algo do tipo: “Rá! Agora sou hóminho, não gosto mais dessas coisas”, nunca fiz a conexão de que para amadurecer você tenha obrigatoriamente que abandonar as coisas que você gostava na infância/adolescência. Para mim tem mais a ver com suas atitudes no dia a dia na maneira que se relaciona com outras pessoas do que o fato do cara ficar em casa assistindo uma maratona de Pokemon no tempo livre.
Meu afastamento foi mais um saco-cheio geral com tudo aliada à rotina de trabalho puxada e a estar estudando ao mesmo tempo. E eu não sentia falta, ou não tinha tempo para sentir. Olhava então para as pilhas de revistas em quadrinhos e para os DVD’s de filme e box de séries ainda no plástico na estante com dois pesares: o fato de gasto o dinheiro nessas coisas e a quase total falta de conexão com coisas que tinham sido importante para mim um dia.
Só quando minha vida ficou um pouco menos corrida, esse vazio (ui!) começou a ser sentido (ui! 2x), eu comecei de novo a pensar em acompanhar uma mini-série em quadrinhos ali, ir em um cinema acolá, uma mensal da Liga para ler no trem como quem não quer nada, mas não passava muito disso. Tinha passado alguns anos distante de tudo e, viciado em cronologia que sou, voltar sem ter noção do que vinha acontecendo (não só nas páginas, nos filmes e tv, mas também com a indústria) não parecia natural para mim. Era como se eu quisesse voltar, mas tivesse esquecido o caminho.
Foi aí que o @Fabiotec começou a me trazer de volta para esse vício que é pior que crack. Suas constantes indicações de “Cara você TEM que ler/ver isso!” e a insistente sugestão para que eu acompanhasse o “Melhores do Mundo”(por ser no mesmo espírito do A Arca, blog que ambos gostávamos e que havia saído do ar). Voltei a comprar muita coisa nas bancas, ler os sites especializados, ouvir alguns podcasts e, principalmente, esses assuntos voltaram a ser pauta nas reuniões de amigos onde normalmente, além dos distintos bacharéis já citados, estavam presentes o @narigolas, @valtercarvalho, @emersonpatrao entre outros.
A idéia do blog vez ou outra voltava a tona, mas a preguiça impedia que saísse do papel, ninguém queria ter esse trabalho extra, além da labuta diária que garantia o “leitinho das crianças”. Máááááásss quando você está em um emprego onde tem uma certa liberdade à frente do computador e tem algum tempo ocioso durante o dia, aliada a necessidade de ocupar a mente para evitar que você se demita e volte correndo para casa, talvez começar esse tal blog não fosse tão má idéia assim…
E durante essa epifania decidi registrar um novo domínio para isso na minha conta do WordPress. Mas qual seria o nome? Antes de começar a pensar em um eu me lembrei de quando criei minha primeira conta de email lá pelo ano 2000: tentei uma série de variações do meu nome, apelido e trocadalhos, mas parecia que todos já haviam sido registrado. Na sede de acessar logo a internet (já que na época precisava ter um email como login para isso) usei de uma mania besta minha de “aportuguesar” termos e palavras em inglês e tasquei um “uatafokin@….” que foi aceito. Pensei: “depois eu penso em um nome melhor e mudo isso”, mas meio por preguiça e meio por algumas pessoas acharem engraçado, além de usá-lo em definitivo acabei criando outras contas em outros servidores usando sempre o mesmo nome.

Não, não sou tarado pelo Jackie Chan! Provisoriamente escolhemos a foto que originou o meme como marca do blog. Acabou ficando
Então, por que não usá-lo, já que parecia ter a ver com o espírito de “que porra é essa?”que eu queria para o blog ? O Sr. WordPress aceitou de primeira enviei os convites para os futuros redatores desse antro com um texto dizendo algo como: “Tá aí essa porra seus putos! Se virem aí para escrever nessa merda”. E por increça que parível ele se mostraram animados coma a idéia
E inaugurei o blog com um post de um videozinho aí que tinha acabado de aparecer:
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E essa é a história (pelo menos do que eu me lembro e inventando uma coisinha aqui, outra ali) do “The Rise of UATAFÓKIN”.
Em um próximo post, conto dos bastidores desse primeiro ano e o porque esses putos quase nunca escrevem aqui.
Ou não.
Podiam gravar um Uatacast/Fókincast pra comemorar o um ano de site!!
Estamos estudando, mas a preguiça é maior. Até gravamos um “piloto” em vídeo o UATAVLOG, mas faltou tempo de fazer para valer.
Mas quem sabe…
Se fizerem eu posso editar pra vocês,
Manjas dessas paradas?
Sim! É só me mandar o link do áudio upado, ai eu baixo e edito, depois upo e mando pra vc.
Vou ver se convenço os outros bacharéis a gravarem e daí lhe aviso
Eu só gravo quando eu estiver bêbado…
E eu só quando eu estiver sóbreo!