Depois de muito enchermos o saco-alheio finalmente um corajoso leitor mandou um texto para o UATAFÓKIN! Vou até roubar a função de criador de categorias aqui do blog do @porconauta na esperança que essas participações se tornem mais frequentes.
Bom, chega de enrolação, com a palavra o Victor ( a.k.a @gaiollos_v) e seu review do livro 1356 de Bernard Cornwell:
Bom, não sei se faz tanto o estilo do blog, mas um post de literatura ta valendo né? Ainda mais sobre um tema que todos gostamos. Um certo cara do blog me falou para escrever aqui, e espero que assim como eu, vocês desconsiderem que quando ele fez isso estava bêbado!
É até vergonhoso dizer, mas foi a primeira vez que li Cornwell (tanto que tive que olhar a capa do livro para escrever Cornwell…), mas acho que todo mundo já ouviu falar do autor. Acabei pegando esse livro que era desse ano, até por frescura minha, gosto de ler as paradas fresquinhas.
Bom, mas falando do pequeno calhamaço eu curti bastante, até porque como foi a primeira contato com a obra do autor expectativa estava mais baixa (contraditório né?). Vi algumas resenhas com o pessoal falando um pouco mal, principalmente do final, até porque todo o livro vai se passando pra chegar na batalha final (spoiler), que é justamente onde Cornwell brilha.
Talvez tenha havido uma enrolação aqui e ali, e quando chega na porradaria ela acaba sendo meio rápida. Mas no geral é um livro bem bacana e tranquilo de ler.
Pra quem quer um pouco de realidade é excelente! O que eu achava de batalha medieval antes do livro era aquela putaria descoordenada, nego correndo e se matando, rodando a espada pra qualquer lado e acertando algum outro retarda dali. Mas não é bem assim.
Pra quem era devagar como eu, é um choque de realidade absurdo. A quantidade de detalhes que dão uma imersão bastante foda. Por exemplo: descobrir que um cara que tinha uma armadura completa demorava umas 2 horas pra terminar de se equipar e que a maioria dos soldados preferiam carregar armamentos tipo martelos e maças porque a espada perde o fio rápido, deixando você na mão.. literalmente.
Sem falar dos arqueiros ingleses que são sensacionais e uns apelões do cacete. Fiquei sabendo até que no próximo livro eles vão aprender a surfar em escudos. http://www.tudumpa.com
Mas é isso, não queria me estender tanto apesar de já ter me estendido, O livro é bom, a história é boa, romances históricos sempre são bem vindos.E para quem já leu a trilogia do arqueiro vai ver várias referências, além dos vários personagens da série, incluindo o protagonista.
Então foi isso, vamos ver se o post vai pro ar, e se eu não apanhar vou tentando publicar mais besteiras por aqui..
Bom texto Victor!
Precisou vir alguém que não é redator para fazer uma crítica sobre livros no blog…
Isso diz muito (eu incluso) sobre os saltimbancos que publicam aqui regularmente.
Tudo isto porquê vossa excelência barrou meu post sobre 50 tons de cinza… e minha nova categoria “Leitura de Chuveiro”.
Barrei pelo bem da humanidade!