Entre os pontos controversos da versão cinematográfica de ” Watchmen” realizada em 2009  pelo ídolo do @Fabiotec  Zequinha Isnáider, um dos mais polêmicos foi a alteração feita no final em relação a hq clássica.

Mas será que após descobrirem como terminaria uma  tentativa anterior de levar a obra prima de Alan Moore para os cinemas esses detratores continuariam criticando nosso Zequinha?

Provavelmente sim, já que o final nem é o problema principal do filme, mas sim os maneirimos Snydearnos que abundam pela tela. Mas existiu um roteiro escrito por Sam Hamm para uma versão de Watchmen que seria dirigida pelo cineasta Terry Gilliam que chutava a bola para águas ainda mais distantes ainda do que vimos no filme de Snyder.

E quem dá mais detalhes é Joel Silver, que era o produtor tentando realizar essa pataquada:

” O que Hamm fez foi contar a mesma história das hq, mas ao invés vez de todos aqueles conceitos intergalácticos que eram pouco críveis e tolos, ele decidiu apenas por manter a existência  Dr. Manhattan como como fator de mudança de toda estrutura econômica e política daquele mundo.

Ele notou que este personagem realmente foi o que realmente alterou aquela realidade, então no script dele Ozimandias convencia o Dr. Manhattan a voltar no tempo e impedir a sua própria criação. Como ele era o único personagem super-poderoso da história, com o resultado de  sua “não existência” os heróis de Watchmen não passariam de personagens das páginas de quadrinhos.

Mas isso é errado de tantas maneiras que eu nem sei por onde começar! E não acaba por aqui, ainda há um grand finale:

Então repentinamente, três dos personagens (eu acho que Rorschach, Coruja e Espectral) aparecem na Times Square onde há um garoto lendo seu gibi. Eles estão vestidos com seus uniformes heróicos, mas eles são apenas pessoas fantasiadas, não são mais  super-heróis. Daí esse garoto olha para eles e diz algo como: ” Hey, vocês estão aqui no gibi que estou lendo!”.

Era um final muito inteligente, muito articulado e realmente dava uma resolução muito satisfatória à história, mas que não aconteceu”