Em entrevista ao Hollywood Reporter Robert Kirkman revelou qual é seu maior arrependimento em relação à versão televisiva de “The Walking Dead”
Normal né gente? Quem é que não faria algo diferente na vida se pudesse voltar no tempo? Eu mesmo se tivesse oportunidade adoraria retornar ao passado no dia em que disse: “Ei pessoal, vamos fazer um blog!”
Mas divago…
Voltando ao assunto:
Kirkman se arrepende do episódio final da primeira temporada, aquele que Rick e seus colegas que morreram quase todos encontram o Dr. Jenner no CDC.
Se eu tivesse a chance de fazer de novo, eu NÃO faria o episódio do CDC. Ele forneceu muita inconformação e representou uma mudança muito drástica para uma série que ainda estava no início.Eu sinto que eu poderia ter encontrado um melhor jeito de amarrar as pontas para finalizar a primeira tempo.
A “muita informação” que o autor se refere foi a revelação feita aquela altura, de que todos os sobreviventes do mundo já estavam infectados pela praga zumbi, pois na ocasião ainda se acreditava que para ocorrer a contaminação a pessoa tinha que ter sofrido um ataque de outro morto-vivo.
Lembro que o pessoal que acompanha os quadrinhos e a a série de tv ao mesmo tempo reclamou bastante, pois essa revelação demorou para acontecer nas páginas da revista mensal.
Aí cai naquela velha questão cronológica entre tv/quadrinhos:
A primeira edição de Walking Dead é de 2003 e só 7 anos depois que primeiro episódio da série foi ao ar, já com um vasto universo de tramas e personagens para ser adaptado. Na ocasião em que Kirkman bolou o roteiros do episódio ao qual se arrepende talvez eleainda nem soubesse se iria existir uma segunda temporada da série, não tinha muito como ele planejar o que viria dali em diante.
E apesar do sucesso hoje de ambas, os quadrinhos devem durar muito mais que a adaptação televisiva, já que essa última é mais suscetível a quedas de popularidades (até porque custa muito mais caro para ser produzida) há grandes chances de que Kirkman volte a se arrepender em um futuro breve.
Provavelmente quando tiver que escrever um episódio de encerramento para série de tv, com a história rolando a todo vapor na revista mensal.