E lá fomos nós em uma manhã de sábado, imbuídos pelo dever jornalístico, cobrir mais uma FestComix.
Só que chegando lá vimos aquela montoeira de gibi e não fizemos quase mais nada além de garimpar e nos estapearmos em busca de ofertas.
Mesmo assim temos duas ou três linhas para escrever e algumas fotinhas para mostrar.
(mentira, tem textão)
Graças a minha aversão por filas e multidões, obriguei o pessoal a madrugar para chegarmos lá um pouco antes do horário de abertura do evento. Mas esse desespero meu foi um tanto infundado, pois ao contrário do ano anterior as coisas estavam bem tranquilas na entrada. Claro que não pegamos fila, afinal eramos credenciados para cobertura do evento (JORNALISMO 0 X 1 UATAFÓKIN), mas mesmo para os réles mortais a entrada estava tranquila.
O espaço destinado ao evento me pareceu maior que o do ano passado e estava com certeza muito melhor organizado. Até a área principal de compras, onde normalmente o caos impera, não teve grandes alvoroço a não ser por um corre-corre logo na abertura para pegarem uma edição de Samurai X pois o seu criador e convidado do evento Nobuhiro Watsuki iria autografar apenas 100 exemplares.
As filas quilométricas para entrar na área de compra do ano anterior também não se repetiram, até o início da tarde elas não tinham aparecido.Tudo bem que não tinha como escapar da fila do caixa (quer dizer tem se você for o Pedro Bial e deixarem você furar a fila…), mas não perdemos tanto tempo nelas.
Efeitos da crise? Não sei precisar, mas acho que o mérito foi da organização que pensou melhor em deixar o espaço com a entrada mais ampla e o atendimento mais dinâmico, mostrando que aprenderam com a problemática edição anterior, a primeira Festcomix realizada no Expo SP Imigrantes.
Os preços estavam bom, não em tudo claro, mas alguns encadernados de valor mais alto estavam em um valor próximo das promoções que encontramos pela internet.
Esse conhecimento prévio do terreno permitiu também uma maior diversificação das atrações, fazendo que em todo canto tivesse algo interessante rolando: palestras, artistas independentes com seus trabalhos, mostras e sessões de autógrafos

Autográfo que ganhei do Shiko, o cara capricha! Se encontra-lo autografando em algum evento não percam a oportunidade!

Stand da Toyshow
Toda essa efervescência acabou dando uma cara de FIQ para um evento que até então tinha um foco muito maior na parte comercial. Essa evolução me fez ficar animado de novo com o evento após a broxada do ano passado. Não fosse o risco eminente de falência teria passado uma maior parte do dia lá.
Tomara que continue nessa direção nos próximos anos.