Cinefókin: Superman 2025

Dá para dizer, sem dúvidas nenhuma, que o novo filme do Superman, do James Gunn, é o i nos últimos 7 ou 8 anos. Porque, nesse período, foi o único filme que me fez sair de casa para ir ao cinema e ainda me fez escrever um post neste combalido blog.

Segurando essa barra que é gostar de você

Mas tirando essa minha percepção emocionada, o filme é BÃO mesmo?

Sim, é. Para um CARALHO.

Não que seja um filme para elevar ou subverter o gênero “filme de Óminho” — ainda é um cine-evento, como o Scorsese adora chamar. Só que essa nova versão cinematográfica do Azulão traz uma energia que talvez só o primeiro Vingadores(na época de sua estreia) havia trazido: é um gibizão divertido e bem escrito, exibido numa telona.

O diretor James Gunn acerta na esmagadora maioria das suas escolhas: nada de cenas de origem do Superman pela milhonésima vez; há um excesso de personagens que consegue ser contextualizado de maneira orgânica, por meio de suas ações e falas; há escolhas nada óbvias na escalação dos personagens coadjuvantes; e um acerto na escolha de um elenco em que quase todos brilham mesmo com pouco tempo de tela.

O protagonista, David Corenswet, vai muito bem fazendo um Superman cheio de carisma, que transborda humanidade. A Lois de Rachel Brosnahan tem protagonismo e uma participação na ação que lembram os melhores momentos da personagem nos gibis. E o vilão Lex Luthor, interpretado por Nicholas Hoult, consegue ser odiável ao extremo, ao mesmo tempo em que beira a galhofa

CHUPA MARVEL

Os outros personagens do filme poderiam ser categorizados como coadjuvantes, mas fica difícil colocar esse rótulo neles, dada a importância e presença em cena que têm. Como fã incondicional da Liga da Justiça Internacional (a Liga que vale), é impossível não se emocionar com o Guy Gardner do Nathan Fillion e com toda a vibe BWAHAHAHAHAHA dele e da Gang da Justiça.

Não consigo imaginar um melhor recomeço para o Universo DC nos cinemas do que este Superman. E, ainda que não seja o artífice desse recomeço, o filme vale cada centavo do ingresso e consegue divertir e emocionar de uma maneira que remete à origem do personagem nos quadrinhos e aos clássicos filmes dos anos 70.

Nem lembro se dava nota para filme no Cinefókin, mas o Superman do Jaime Pistola é nota 10.

Primeira (acho) nota 10 deste site — e provavelmente a última, porque não deve ter mais posts nessa BUDEGA.

Ou não.

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