Acho que nunca comentamos sobre Breaking Bad aqui no blog, até porque eu ainda estava em uma maratona para descobrir se a série era essa tão fodasdicamente fodástica quanto os críticos diziam ser.

Estou finalizando a primeira metade da quinta e última  temporada, então agora posso: SIM, BREAKING BAD É FODA BAGARAÍ E  COM CERTEZA UMAS DAS MELHORES SÉRIES  QUE JÁ ASSISTI!

E mesmo com o eminente fim, há a perspectiva que a série tenha um spin-off estrelado por um dos seus personagens mais legais.

(Não tem spoilers, vai quente!)

Em abril começou a circular um boato que estaria em desenvolvimento uma série que teria como protagonista Saul Goodman, o malandríssimo advogado que se tronou uma das figuras centrais de Breaking Bad, e em entrevista recente ao Yahoo! TV criador da série Vince Gilligan trouxe mais alguns detalhes do projeto.

Apesar deles ainda  não terem nada assinado Gilligan e o escritor e produtor Peter Gould, o criador do personagem, estão trabalhando as idéias de como explorariam o personagem em uma série solo. Por exemplo, eles não se definiram se a série se passaria antes de Saul encontrar Walter White ou se a série se passará após os acontecimentos finais de Breaking Bad, o que seria possível já que Giligan já adiantou em entrevistas anteriores  que esse “cruzamento de advogado de porta de cadeia com o Silvio Santos” não irá morer no fim da série.

Foi além, disse que pensa em Saul Goodman como uma barata, “o cara que irá sobreviver enquanto nós somos aniquilados em uma explosão nuclear. E ele seria a barata mais mal vestida do mundo”

Saul Goodman magistralmente  interpretado pelo ator Bob Odenkirk

É, realmente Saul tem um gosto peculiar por ternos baratos, mas se você assiste a série (e se não assiste deveria!) sabe que o que não falta são boas histórias que podem ser contadas com um advogado que conhece tudo e todos do submundo sendo o cara que todos procuram quando a casa cai ou precisam de um serviço de lavagem de dinheiro de primeira.

Para se ter uma idéia de quão safo Goodman é,  se ele  fosse real e brasileiro certamente seria um lugar garantido em nosso Congresso.

E um lugar “de honra”