Eu e alguns dos degenerados que escrevem por aqui nos aventuramos em uma viagem a BH para fazermos a maior cobertura jornalística da história desse blog no maior evento relacionado à história em quadrinhos do Brasil , quiçá do mundo.

Porém os torresmo e as cervejas nos impediram de alcançarmos esse feito…
Mas nos divertirmos à vera!

Claro que não foram apenas os obstáculos gordurísticos e etílicos os responsáveis por não termos feito uma cobertura pra valer do FIQ 2013. Por questões profissionais e monetárias eu, a patroa, e o Valter, “O Intragável ” chegaríamos em Belo Horizonte no início da tarde de sexta e zarparíamos no início amanhã de domingo.

Considerando que estamos falando de um evento que começou na quarta e iria até o final da noite de domingo só íamos ter um dia e meio para aproveitarmos e nós divertirmos o máximo possível.
E por esse ângulo a missão foi muito bem-sucedida!

Por volta das 14:00 o taxista nos deixou em frente ao nosso hotel que era bem próximo do Mercado Municipal de BH, local que simpático taxista nos disse ter um grave defeito: lá encontraríamos sempre uma cerveja geladíssima.

De posse dessa informação, poucos minutos após deixarmos nossas malas no quarto já estávamos lá provando algumas porções e mandando ” o líquido dourado do riso” para dentro , enquanto aguardamos a chegada dos outros membros da trupe: o @Fabiotec e @luisnaprancheta, que vinham de carro de SP com suas distintas companheiras.

A idéia era de esperá-los para irmos juntos ao FIQ e fazermos pelo menos um reconhecimento de terreno para podermos aproveitar melhor o sábado. Mas como eles demoraram um pouco mais que o previsto, decidimos pelo menos ver onde era a Serraria Souza PINTO, antes que ficássemos muito bêbados e não conseguíssemos ir para lado nenhum.

Caminhando uns 15 minutos chegamos lá e a ideia de darmos só uma olhada e voltarmos para o hotel foi para as picas assim que adentramos o FIQ! Foi impossível não perder algumas horas vendo a incrível exposição Ícones dos Quadrinhos (que você  vê fotos espalhadas por todo post), ver pelo telão uma parte do painel de Eduardo Risso e Dave Johnson de ” 100 Balas” além da mostra Translaerte trazendo trabalhos de Laerte Coutinho , o grande homenageado do evento.

Além que o chopp vendido lá era de primeira.
Mas voltando o gênio (e gatona!) Laerte, ele acabou sendo o responsável por prorrogar ainda mais nossa volta ao hotel, pois quando estávamos deixando o FIQ foi anunciado que dali a poucos minutos iria começar uma sessão de autógrafos no stand da Narval Comics, exclusiva para o calendário 2014 desenhado por ele.

Cara, eu não tinha a menor intenção de conseguir um autógrafo do Laerton, afinal pela programação oficial ele só estaria por lá no domingo, em um horário que eu provavelmente já estaria em casa sofrendo de depressão pré-segunda-feira.

Logo, paguei as 70 pratas do calendário dando risada, calendário que a propósito é muito bacana, e talvez sirva como uma espécie de amuleto para que o próximo ano seja melhor que a zica-braba que 2013 foi para mim. Enfrentamos  então uma fila para pegar o autógrafo e só depois retornamos ao hotel para que encontrássemos os outros saltimbancos da trupe.

Saímos para comer algo com eles e acabamos perdendo o painel do MSP em que novos projetos foram anunciados, mas para um dia em que nem esperávamos lá grandes coisas a curtição foi acima da expectativa.

E ainda tínhamos o sábado pela frente dia que eu garanto um relato menos turístico e mais quadrinístico.

Em um próximo post, claro, pois nesse eu me empolguei e já me  alonguei demais da conta.