No início desse blog, no hoje longínquo 2012, os Raimundos estrelaram nossa coluna de indicações musicais,em um texto saudosista que exaltava principalmente o primeiro disco da banda.
Apesar dos caras nunca terem parado de tocar, Cantigas de Roda é o primeiro álbum de inéditas desde “Kavookavala” lançado em 2002.
E a qualidade dessa “volta daqueles que não foram garantem o repeteco deles aqui nessa birosca.
Fora os méritos sonoros, “Cantigas de Roda” já mereceria destaque pelo fato de ter sido financiado pelos fãs da banda em um projeto de crowdfunding. Em um cenário que a indústria musical já perdeu o bonde da história é de se louvar que uma banda de renome resolva arregaçar as mangas ao invés de ficar chorando sobre os “discos de ouros”derramados.
Mas o grande mérito de Digão, Caniço, Marquim e Caio e terem feito um disco que parece reunir os dois melhores discos da frase Rodolfica da banda: Tem o peso de “Lapadas do Povo” e a mesma pegada “sacana”de “Lavô Tá Novo”.
Mas o que poderia ser só a tentativa de repetição da mesma fórmula bem sucedida de outrora acba tendo o efeito contrário fazendo os Raimundos se afastarem do ” fantasma das formações passadas” sem renegar a história da banda.
Sente o drama: