CineFókin: Mulher Maravilha

Não resisti e acabei embarcando totalmente no trem do hype para o filme da Mulher Maravilha a ponto de encarar uma pré-estréia, coisa que não fazia há tempos.

Confesso que temia me decepcionar, pois além da minha torcida e tremenda expectativa, as inúmeras críticas positivas  sobre o filme já me fizeram adentrar a sessão com a régua lá em cima.

Bom, já faz uma hora que saí da sessão, estou em frente ao computador escrevendo um post no blog depois de muito tempo e continuo com um sorrisão de orelha à orelha, então dá para dizer que esse temor foi infundado.

O filme é a” tal obra-prima que vai elevar o gênero dos filmes de super-heróis a um novo patamar e blá-blá-blá-blá-aquela velha ladainha que eu sempre esbarro aqui nos meus textos “?

Não. Não é, mas em compensação se arrisca e acerta em um terreno que muitos não tentaram e quem tentou (Sim, BVS estou falando de você) errou feio: o filme almeja ser épico, e o faz através de muita alma e apostando no heroísmo.

Com a  origem de Diana bem construída na primeira parte do filme  em Themyscira o jogo já começa praticamente ganho, mas melhora ainda muito mais na segunda parte em que a heroína sai de seu Paraíso de paz e virtudes e é  obrigado a confrontar a terrível realidade de um sujo mundo dos homens em guerra. Nesse momento é que brilha a direção de Patty Jenkins com ela conduzindo a trama com muita sensibilidade, não se furtando em mostrar os horrores da guerra ao mesmo tempo em que consegue através das ações de Diana trazer esperança e inspiração em meio à tragédia.

O filme só perde um pouco de força na narrativa na final, talvez por conta da necessidade de um fechamento que deixasse ainda mais claro a mensagem que o filme queria e conseguiu passar. Bem perto do final chega quase até a flertar com uma certa pieguice, mas muito longe de incomodar.

Até porque à essa altura do filme, sejamos sincero A PORRA DA GAL GADOT  (com a ajudinha do Chris Pine e de um bom elenco de apoio) já te ganhou e te colocou no bolso! Incrível como ela é conseguiu dar vida  na tela aos vários aspectos Mulher-Maravilha que vimos em seus melhores momentos nos quadrinho. Ela nos passa durante todo o filme toda a nobreza e a fúria de uma guerreira amazonas juntamente com a pureza e sabedoria de uma devota da paz buscando o melhor do mundo e nas pessoas.

E ela é o motivo principal de eu estar martelando o teclado às 1:15 da manhã, eu tinha que fazer um mea -culpa por ter sido o babaca que escreveu esse post aqui:

Caras, como eu estava errado parece que ela nasceu para o papel, não é nem de longe exagero comparar a performance dela com a do Superman do Christopher Reeves.

Assim como em lá em 1978 o Superman de Reeves e Donner nos fez acreditar que o homem podia voar Mulher Maravilha de Gadot e Jenkins nos faz acreditar  em algo até mais difícil nos dias atuais :

Em um ideal de mundo melhor.

 

 

 

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