Cinefókin: Vingadores – A Era de Ultron

Já sabendo de toda trama e tendo tomado TODOS spoilers possíveis, consegui ir no domingo ver a sequencia daquele que elegemos  o melhor filme de 2012.

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De cara para dizer de cara o filme é excelente! Assim como o primeiro, é aquele gibizão na telas que faz marmanjo se sentir com 11 anos de idade de novo.

Só que essa principal virtude é também o maior “problema” de Vingadores – A Era de Ultron

Antes de tudo  cabe o aviso:

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Agora podemos continuar.

Parece bem  incoerente dizer que a maior virtude é o maior defeito, mas aguenta aí que vou ser ainda mais incoerente: Apesar de ter achado no geral  “A Era de Ultron” melhor que seu antecessor confesso que não sai do cinema com a mesma sensação de êxtase de  que quando vi a estréia do super-grupo nas telas.

Fácil de colocar essa queda na apreciação no fator “primeiro filme” e no deslumbramento de leitor das antigas que jamais imaginou ver os Vingadores nas telas. Mas não é só isso: apesar de ter melhores cenas de ação, da interação ainda melhor entre o elenco e de vermos um desenvolvimento melhor de alguns personagens, a estrutura do filme é muito parecida com o primeiro. Se em Capitão America- O Soldado Invernal o Marvel Studio parecia estar dando um passo a frente em A Era de Ultron eles optaram pela velha máxima de ” não mexer em time que está ganhando”

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Ok, claro que é muito mais fácil ousar e alegrar em um filme de personagem solo e que não é o carro-chefe do estúdio, mas nos trailers e até no anúncio dos títulos futuros filmes da Marvel tinha a impressão teria alguns elementos mais densos que pudessem ser um chacoalhão no status quo.

Só que por mais que o filme acabe com uma nova formação dos Vingadores, que finalmente haja a menção clara ás Jóias do Infinito e que o grupo tenha enfrentado sua primeira baixa em combate, não temos nenhuma evolução significativa tanto em trama quanto em qualidade no cineverso Marvel.

Talvez seja querer demais da minha parte exigir que um filme de super-heróis vá além de ser um bom divertimento que faz as  quase três horas de filmes passarem voando como  Vingadores A Era de Ultron o é. A analogia que costumo fazer como primeiro Vingadores é um divertido passeio de montanha-russa serve muito bem também para o segundo.

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Pensando nisso, me vem a cabeça uma história que quem me conhece deve estar de saco cheio de me ouvir contar: Lá pelos meus 17, 20 anos eu adorava ir no Playcenter (extinto e tradicional parque de diversões de SP), chegando até a ir 2 vezes no mesmo vez graças a umas promoções da época. Naqueles dias lembro de ter ficado indignado ao ler uma matéria na Folha de São Paulo em que (se não me engano) a colunista do jornal Erika Palomino listava a ida ao Playcenter como um dos maiores programas de índio da cidade. “Como assim alguém podia não gostar de ir em um parque de diversões?”pensei.

Bom, já há alguns anos tenho gastura só de pensar em ir em parque de diversões, chegando até a dispensar ingressos ganhos de graça.Por mais que eu reconheça que as montanhas-russas e outras atrações sejam divertidas, isso não é suficiente para ir até lá e enfrentar longas filas e a multidão.

Se não evoluir, fico pensando até quando os filmes da Marvel Studios (e de super-heróis em geral) me farão  perder horas em frente a uma tela apenas por serem divertidos.

(Mas talvez o problema seja comigo e eu esteja morto por dentro)

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