“Xingue” Muito no Twitter: Edição 2017 do FIQ Pode Não Acontecer!

Quem acompanha se é que alguém ainda acompanha o UATAFÓKIN já conhece o  Festival Internacional de Quadrinhos através de nossas visitas nas duas últimas edições transcritas aqui em textos que exalam cerveja e torresmo.

Eu vinha acompanhando as notícias sobre a edição desse ano para programar minha minha viagem para BH quanto as datas, quando na semana passada um  boato que vinha rolando desde o começo do ano se mostrou bem concreto: O FIQ 2017 corre sérios riscos de não acontecer.

Quem fez o alerta da situação foi o jornalista Paulo Ramos em sua página no Facebook

O problema é grana! Estamos em um momento político e econômico muito complicado, mas basta uma ida ao Google para ver dinheiro público sendo utilizado para fins bens mais escusos do que um evento da importância cultural do FIQ. O Melhores do Mundo e o Terrazero fizeram  textos excelentes que além de opinativos, destrincham toda a situação, então nem vou me aprofundar mais  sobre a questão financeira nesse post.

Escrevo esse texto na intenção de ser mais uma gota no oceano nesse clamor para que um dos mais importantes festivais de quadrinhos do mundo não seja deixado de lado assim sem maiores explicações e sem que aparentemente  a Prefeitura de Belo Horizonte esteja fazendo nenhum esforço para viabilizá-lo.

E convoco você que sei-lá-porque caiu nesse post para fazer o mesmo em seus blogs e redes sociais. É pouco, mas é o que pode ser feito no momento até porque vejo muitos sites grandes ignorando completamente o assunto e pouca gente fora os profissionais de quadrinhos se manifestando.

Pegando parte do texto do MDM escrito pelo @lucas_ed :

Aí temos um outro problema: quem se importa com o FIQ? Quem REALMENTE se importa com o FIQ? Observe que geral tem ido protestar contra o corte do evento no orçamento municipal de 2017 aqui na página da prefeitura. Olhe bem para os reclamantes: quem está lá? Geralmente… quadrinistas. Escapa um ou dois que não o são, mas pra criar uma categoria mais ampla que abarca mais, todo mundo que está lá reclamando é ligado ao “mercado” de quadrinhos. Autores, editores, “jornalistas” especializados. Cadê o povo? Cadê os leitores? Cadê as 98 mil 78 mil pessoas que participaram do evento em sua última edição?

Então leitores, visitantes e entusiastas de quadrinhos apareçam com a rashtag #FICAFIQ! O FIQ é importante demais para ser tratado desse jeito.

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